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terça-feira, 29 de junho de 2010

Count Basie - Basie's in the Bag (1967)


No início do século passado nasceu um dos figurões do cenário do jazz: Count Basie. Seu nome era, na verdade, William, mas foi lhe dado o apelido de "Count" (em inglês, conde), devido a sua importância um determinado momento da música, a dita Era do Swing, onde canções acompanhadas de descontraídas big bands floreciam no continente norte americano.
Count nasceu em Jersey, e nem chegou a completar seu colégio, pois largou esse para viver na música. Com 20 anos de idade, mudou-se para Nova Iorque, onde aprendeu durante 3 anos com grandes pianistas do Harlem, tal qual Fats Waller ou Willie "the Lion" Smith. Terminados esses anos, decidiu mudar-se novamente, tentando afastar-se das fortes influências para, então, criar seu próprio estilo e sua voz. Moveu-se, então, para Kansas City, onde fez parte do grupo "Blue Devils", que era liderado pelo baixista Walter Page.
Anos se passaram. Certo verão, Count, em uma de suas apresentações, chamou a atenção de um renomado crítico musical da época, John Hammond. Para ele, o som de Basie era "mais exitante que qualquer outro na história de orquestras americanas".
Mais anos se passaram. A popularidade de Count Basie crescia assim como os Estados Unidos pós-crise. Nos anos 30, o clarinetista Benny Goodmann deu início a o período áureo de Basie: A Era do Swing (de onde, como já foi dito, saiu até sua condecoração como conde).
A Era do Swing passou, o cenário musical mudou, mas Count Basie continuava com popularidade e fama histórica. Em meio a esses anos após seu periodo áureo, lançou "Basie's in the bag".
Neste, Count escolheu um repertório com uma pitada de um pouco de tudo que ouviara até então e se mostrou um exímio arranjador para naipes de metais. Neste álbum ele executou de Booker T. ("Green Onions") até Four Tops ("Reach out I'll Be there"). São raras as vezes em que um ritmos dispensa uma melodia, e é o caso partes de certas faixas desse álbum, como "Memphis Tennesse" ou até mesmo "Green Onions". O contrário também ocorreu nesse disco, pois a melodia criou o ritmos em faixas como "Mercy, Mercy, Mercy", onde Count praticamente traduziu a exitação de sua Big Band em seu arranjo. E sem deixar de lado seu lado solista.
Esse é um disco é duca. Sugiro-o para os bons corações e ouvidos.
E que capa, hem?

Faixas:
Lado A:
Mercy, Mercy, Mercy
Hang On Sloopy
Don't Let The Sun Catch You Crying
Ain't Too Proud To Beg
Goin' Out Of My Head
In The Heat Of The Night
Lado B:
Green Onions
Knock On Wood
Let The Good Times Roll
Bright Lights, Big City
Reach Out I'll Be There
Memphis Tennessee

Linque nos cumentáreos.