Este álbum é espetacular. Fred Katz se mostrou único no campo musical instrumental. E assim permanece. Além de um compositor espetacular, se mostrou um arranjador fora de série.
Fred Katz sempre teve um amor pelo novo na musica, tanto que é considerado o pioneiro do violoncelo no Jazz. Sempre buscou inovação em seu som, procurando instrumentos alternativos para encaixar nos temas em que trabalha, deixando assim suas composições e arranjos com ar de novíssimos, muito contemporâneos.
A pesquisa de Fred Katz quanto à esse álbum é genial, escolhendo poucos temas Norte-Americanos (como “Sometimes I Feel Like a Motherless Child”) e abrindo espaço para um novo mundo de musica pouco reconhecida. Encaixam-se nesse CD temas tanto de origem/ influência africana como hebraica.
Quanto aos recursos musicais, mostra uma versatilidade incrível. Na faixa“Mate’ka”, por exemplo, temos solos de percussão e uma “Big Band” que foge completamente do conceito popular desse termo, mas mesmo assim se adapta à faixa. Em faixas como “Old Paint” encontramos um jazz mais padrão, mas com muito sentimento, mesmo assim. Em “Rav’s Nigun”, um tema de origem/influência hebraica, temos um belíssimo diálogo entre diversos instrumentos de sopro, e alternância entre eles. Em outras faixas, descobre-se outras coisas diversas, como harmonias instáveis, interação musica-pessoas, melodias intensas, entre outras.
Muita expressão, conceito e inovação. Espetacular.
A pesquisa de Fred Katz quanto à esse álbum é genial, escolhendo poucos temas Norte-Americanos (como “Sometimes I Feel Like a Motherless Child”) e abrindo espaço para um novo mundo de musica pouco reconhecida. Encaixam-se nesse CD temas tanto de origem/ influência africana como hebraica.
Quanto aos recursos musicais, mostra uma versatilidade incrível. Na faixa“Mate’ka”, por exemplo, temos solos de percussão e uma “Big Band” que foge completamente do conceito popular desse termo, mas mesmo assim se adapta à faixa. Em faixas como “Old Paint” encontramos um jazz mais padrão, mas com muito sentimento, mesmo assim. Em “Rav’s Nigun”, um tema de origem/influência hebraica, temos um belíssimo diálogo entre diversos instrumentos de sopro, e alternância entre eles. Em outras faixas, descobre-se outras coisas diversas, como harmonias instáveis, interação musica-pessoas, melodias intensas, entre outras.
Muita expressão, conceito e inovação. Espetacular.
Tracklist:
1. Mate'ka
2. Sometimes I Feel Like a Motherless Child
3. Been in the Pen So Long
4. Chili'lo (Lament)
5. Rav's Nigun
6. Old Paint
7. Manthi-Ki
8. Baal Shem Tov
Nenhum comentário:
Postar um comentário