terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Jackson do Pandeiro - O Cabra da Peste (1966)

“Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha.”
- Alceu Valença
Jackson do Pandeiro foi um alagoano que fez muito sucesso ao lado de Luiz Gonzaga tocando, principalmente, forró e samba. Até hoje, ele é considerado o Rei do Ritmo, e esse título não é a toa. Jackson morreu no começo dos anos 80, já tendo lançado 30 LPs. Caminhou por meio de varias gravadoras em sua carreira, sendo algumas delas: Chantecler/Alvorada, Philips e Continental.
Uma peculiaridade da carreira do Rei do Ritmo é que a maioria de seus “sucessos” populares foram lançados nos anos 50, mas seus disco são majoritariamente dos anos 60. Isso pode ser explicado, talvez, pela tendência de Jackson em se tornar intérprete ro resto de sua carreira.
Em 1966, lançou o álbum “O Cabra da Peste”. Este foi o primeiro e único lançado pela gravadora Continental e tem muita diversão no som e nas letras. Mesmo sendo predominantemente intérprete neste álbum, Jackson é criativo à beça, tendo sempre uma bela linha em sua voz, e muita coerência com o arranjo. Esse disco representa muito bem esse exímio ritmista porque (deixando de lado toques e influencias) é de forró e samba, percebidos, por exemplo, pelas faixas “Forró Quentinho” e “Capoeira Mata Um”. Na faixa “Vou Sambalançar” de composição própria desse rei, é bem caracterizada sua energia e a beleza de seu som.

Faixas:
1- Capoeira mata um
2- Tá roendo
3- A ordem é samba
4- Pinicapeu
5- Forró quentinho
6- Bodocongó
7- Secretária do diabo
8- Vou sambalançar
9- Alegria do vaqueiro
10- Forró do Biá
11- Papai vai de trem

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Um comentário:

Caio disse...

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