terça-feira, 29 de junho de 2010

Wayne Shorter - Schizophrenia (1967)



Enquanto o Estados Unidos colhia os frutos de sua grande depressão, nascia Wayne Shorter. Quando moço, o pai de Wayne, percebendo o interresse e o dom do garoto para música, encorajou-o a praticar o saxofone. Anos de música se passaram, e Wayne teve seu primeiro grande período em 1958, na orquestra de Maynard Ferguson, onde conheceu o austríaco Joe Zawinul, que foi compositor e um dos criadores do jazz fusion, com quem juntou-se anos depois no grupo Weather Report. No ano de 1959, Shorter juntou-se aos Art Blakey’s Jazz Messengers, tornando-se, em pouco tempo, “líder” do grupo.
Em 1964, começou seu momento de maior fama, mesmo ele já tendo lançado dois álbuns solo. Nesse ano, o sax de Wayne juntou-se com o trompete de Miles Davis e com o piano de Herbie Hancock para formar um dos quintetos mais célebres da história do Jazz.
Nessa época, Wayne já compunha a beça, e, no ilustre ano de 1967, lançou o disco “Schizophrenia”. O disco conta com seis faixas, sendo cinco delas de composição do saxofonista e uma delas, “Kryptonite”, uma música do flautista James Spaulding, que fazia parte do grupo criador desse álbum. Os músicos desse disco são todos figurões, basta ver o baixo e o piano, de Ron Carter e Herbie Hancock. É inovação do começo ao fim, se formos conceituar, esse é um álbum-exemplo de construção, seja a obra como um todo ou cada composição por si só. Um exemplo dessa construção é a primeira faixa do disco: “Tom Thumb”, e também a segunda faixa: “Go”.
Diferente de outras gravações de Jazz, esse disco conta com faixas razoavelmente longas, de seis minutos em média. Em todas as faixas há solos, e estes dispostos sempre pertinentemente com a proposição da faixa.
Um grande valor de Shorter é a capacidade de criar, com um som limpo, uma atmosfera obscura e nebulosa e quiçá, sedutora. A faixa “Schizophrenia” ilustra muito bem essa qualidade, e não é a toa que ela da nome ao disco, é suprema. Arrisco dizer que ela retrata a melancolia e a euforia que é se sentir esquizofrênico, cindido.
Anos depois desse disco, Wayne lançou mais de dez outros álbuns solo, e participou do renomado grupo Weather Report, do qual se desvencilhou em 1985. No período do Weather Report, gravou junto com Milton Nascimento, inclusive.
Toca até hoje, mesmo com setenta e tantos anos.
Viva Wayne Shorter!

Faixas:

1.Tom Thumb
2.Go
3.Schizophrenia
4.Kryptonite
5.Miyako
6.Playground

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4 comentários:

Batistti disse...

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Batistti disse...

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Adair Carvalhais Júnior disse...

thank you.

klakadak disse...

Thank you very, very much!!!